Macário garante que ida a Bruxelas não teve custos para erário público

Macário Correia garante que a viagem que realizou em classe executiva não teve quaisquer custos para as contas nacionais ou municipais. “Nem essa minha viagem, nem centenas de outras ao longo de 14 anos, feitas ao serviço do Comité das Regiões, tiveram qualquer custo para as Câmaras Municipais, nem para o Estado Português”, frisa.

O edil farense, Macário Correia decidiu divulgar um esclarecimento a propósito dos comentários que surgiram na comunicação social relatando o episódio ocorrido no dia 23 de junho numa viagem de avião para Bruxelas.

Recorde-se que o Primeiro-Ministro, Passos Coelho, fez a sua primeira viagem oficial, situação que se tornou mais mediática no momento em que foi anunciado que haviam sido trocados os bilhetes inicialmente marcados para classe executiva para a classe económica. A situação acabaria por ganhar novos contornos quando no mesmo avião seguia Macário Correia que viajou em classe executiva.

Confrontado com esta situação, Macário Correia recorda que se deslocou a Bruxelas para presidir a uma reunião da Comissão de Ambiente do Comité das Regiões da União Europeia.
“As viagens dos membros do Comité das Regiões, estão balizadas por regras públicas, consultáveis no respetivo site eletrónico, em vigor há muitos anos em regulamento conhecido. Decorre dai, que os titulares têm o direito de reembolso em classe executiva, o que se aplica aos 12 portugueses e a todos os outros membros que assim o fazem regularmente” explica no comunicado.
No quarto ponto dos esclarecimento, Macário Correia recorda: “As minhas viagens, desde 1998 são marcadas pela agência Mundiviagens, de Faro, a qual emite as facturas em meu nome, fazendo eu o pagamento por cheque da minha conta da Caixa Geral de Depósitos, após reembolso do Comité das Regiões”. “Aquando das reuniões, entregamos cópia dos bilhetes e dos cartões de embarque, bem como das faturas os quais são verificados e peritados pelos serviços financeiros da União Europeia. Nunca foi verificada qualquer irregularidade. O reembolso tem lugar, na exata importância, cerca de 20 dias decorridos”, acrescenta.

Macário garante que vai continuar a realizar as viagens de trabalho necessárias de acordo com as regras estabelecidas de acordo com casa caso. “Nas outras viagens de serviço que tenho feito, pagas pelo erário público municipal, uso bilhetes económicos ou de baixo custo, por opção óbvia”, sublinha mostrando-se disponível para mostrar os documentos que comprovam que todas as viagens estão em situação regular.

“Quanto ao lugar onde qualquer membro do Governo se entenda sentar e sobre o custo dos bilhetes, bem como sobre quem os paga, não me merece qualquer comentário, trata-se de uma livre opção, respeitável”, refere no final do comunicado.