Marcelo defende maior representação de jovens e imigrantes no poder político

Segundo o chefe de Estado, a sub-representação dos imigrantes "é uma questão mental" que Portugal tem de ultrapassar, assim como a da participação política dos jovens

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O Presidente da República defendeu esta semana que é fundamental renovar os sistemas políticos com a participação de jovens e que os imigrantes em Portugal deveriam também estar mais representados nos órgãos de poder político.

Marcelo Rebelo de Sousa falava no campus de Carcavelos da Universidade Nova de Lisboa, no encerramento da conferência “Querer e crescer: acelerar o crescimento e Portugal”, iniciativa da associação Business Roundtable Portugal (BRP).

No seu discurso, o Presidente da República referiu, em tom crítico, que “os representantes dos migrantes em Portugal, que são 700 mil, não têm representação em praticamente nenhuma esfera significativa do poder”.

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“Não existem, são clandestinos, mesmo quando têm dupla nacionalidade”, disse.

Segundo o chefe de Estado, a sub-representação dos imigrantes “é uma questão mental” que Portugal tem de ultrapassar, assim como a da participação política dos jovens.

Marcelo Rebelo de Sousa argumentou que os jovens trazem “ideias de mais sociedade civil, de mais abertura, mais abertura internacional, mais abertura de ideias, mais abertura em termos económicos, sociais, culturais e políticos”, e contestou que se questione a sua capacidade para assumir cargos de responsabilidades.

“Os sistemas políticos fizeram-se com jovens. Todas as grandes vitórias da História de Portugal foram feitas com jovens, não com velhinhos. A democracia foi feita por quem vinte, no máximo trinta anos”, apontou.

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