Marcelo Rebelo de Sousa não vai ao Congresso do PSD, que decorre em Lisboa a 22 e 23 de fevereiro. O professor estará na Madeira, onde vai participar numa conferência a convite do Congresso das Misericórdias.
“De todo o modo não pensava ir”, afirmou Marcelo ao Expresso. “Desde que saí de líder só fui ao Congresso de Mafra, para matar especulações, em 2010. Não fui ao último. Mas inscrevo-me e pago sempre”.
Em 2010, o nome de Marcelo tinha sido insistentemente falado para voltar a liderança do partido. Agora, e segundo as sondagens, é o nome mais forte da sua área política para candidato presidencial. Mas Marcelo considerou-se excluído por Pedro Passos Coelho, que na sua moção ao Congresso defendeu a postura de Cavaco Silva e vetou um perfil presidencial focado na “mediatização”, “popularidade” ou num “cata-vento de opiniões”.
Nuno Morais Sarmento defendeu ontem, na Rádio Renascença, que todos – a começar pelos que intervêm na comunicação social – devem ir ao Congresso ajudar a relegitimar um programa de governação que considera ficar “de certa forma esgotado” com o fim da troika. Sarmento diz que a moção de Passos não aponta um caminho para além disso.
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