Engenho explosivo desativado na ilha da Culatra

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O engenho encontrava-se acionado, totalmente funcional e com a carga explosiva praticamente completa

A marinha portuguesa acaba de anunciar que procedeu à inativação de um engenho explosivo numa praia da Ilha da Culatra, em Olhão. A operação decorreu no passado dia 14 de março e envolveu o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), a Capitania do Porto de Olhão e o Destacamento de Mergulhadores Sapadores nº1 da Marinha Portuguesa,

No local, a equipa de prontidão de Inativação de Engenhos Explosivos (IEE) identificou e neutralizou um “marine marker” – engenho explosivo utilizado em ambiente marinho para sinalização de posições ou áreas de interesse.

“Devido à confluência de diversas rotas marítimas e aéreas, este tipo de engenho é encontrado com alguma frequência na costa portuguesa e requer precauções no seu manuseamento, podendo ser extremamente perigoso”, adiantam as autoridades, frisando que o engenho explosivo contém fósforo branco que na presença de oxigénio deflagra (inicia combustão a alta temperatura), podendo causar queimaduras graves se em contato com a pele.

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“É de salientar que este tipo de engenho pode aparentar um estado estável e seguro, no entanto, como se verificou neste caso, o engenho encontrava-se acionado, totalmente funcional e com a carga explosiva praticamente completa”, refere a marinha em comunicado.

As autoridades alertam ainda que, sempre que for encontrado um engenho deste tipo, “não deverá ser removido”, e a autoridade marítima local deverá ser de imediato alertada através de contato direto ou do número nacional de emergência 112.

JA

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