Num ano, a congressista americana Michele Bachmann passou de favorita a penúltima nas eleições internas do Partido Republicano. Ontem, no “caucus” do Iowa não venceu nem no condado onde nasceu
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Michele Bachmann não resistiu ao penúltimo lugar de ontem no “caucus” do Estado do Iowa e anunciou, há poucos minutos, o fim da sua candidatura à nomeação republicana para as presidenciais de novembro.
Há um ano, Bachmann era apontada como favorita nas sondagens, chegando mesmo a vencer uma pequena eleição interna no estado do Iowa (Iowa Straw Poll).
Natural daquele remoto estado americano, ontem não triunfou nem no condado onde nasceu.
Em conferência de imprensa, indicou que continuará a lutar “contra o socialismo do presidente Obama, pelas famílias americanas, pelo direito à vida e pelo casamento tradicional”.
Romney vence por oito votos no Iowa
Na terça-feira, Mitt Romney, o candidato mórmon e liberal, venceu a primeira etapa da corrida republicana às presidenciais americanas de novembro.
Num estado remoto e escassamente povoado, agrícola, cristão e branco não vingou a tradição ultraconservadora local, com Mitt Romney a derrotar por escassos oito votos de diferença (13015 contra 13007) o ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum, o novo menino-querido do “Tea Party”.
O Expresso apresenta na edição impressa de sábado, dia 7, um trabalho sobre o início do processo de nomeação republicana às presidenciais de 2 de Novembro, abordando ainda o ponto de situação da campanha de Barack Obama.
Jim Messina, o diretor de campanha do presidente americano, explicou ao Expresso algumas das táticas para conquistar a vitória.
Ricardo Lourenço (Rede Expresso)
