O ministro da Educação considerou esta quinta-feira à noite que as praxes violentas e atentatórias da dignidade “não são representativas do ensino português, sendo “responsabilidade de todos combater estas práticas” e fazer respeitar “o direito dos alunos de a elas resistirem”.
No final do encontro que ontem manteve com os representantes das associações de estudantes, Nuno Crato registou o “empenho das associações nesta matéria”, lembrando que “já existem instrumentos legais para obviar estas práticas”.
Referindo-se aos estudantes portugueses como “responsáveis” e “tolerantes”, o ministro recusou comentar o caso do Meco, que “está a ser investigado”, mas confiirmou estarem a ser “recolhidas várias propostas” para que seja garantido “o direito a resistir”.
O Ministério da Educação iniciou esta quinta-feira uma ronda de reuniões para discutir as praxes académicas, tendo recebido, em diferentes encontros, os representantes das associações académicas e a Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado.
O tema tomou conta da atualidade depois de a recente tragédia na praia do Meco, onde seis estudantes perderam a vida. A suspeita de que ali estaria a decorrer uma praxe e notícias posteriores sobre rituais violentos que serão prática comum abriu a discussão.
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