O céu de julho de 2023

O quarto minguante dar-se-á na madrugada de dia 10

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Hoje será o 90º aniversário da publicação na revista Nature da descoberta de ondas rádio emanadas da direção do centro da nossa galáxia por Karl Jansky . Por este e outros trabalhos neste domínio Jansky é chamado de pai da radioastronomia, motivo pelo qual existe uma unidade de fluxo de radiação rádio por unidade de superfície com o seu nome (o jansky) assim como uma cratera no bordo oriental da Lua.

O quarto minguante dar-se-á na madrugada de dia 10. Neste mesmo dia dar-se-á a maior aproximação de Marte a régulo o coração da constelação do Leão. Duas madrugadas depois iremos assistir ao nascimento da Lua junto ao planeta Júpiter.

Dia 17 terá lugar a Lua Nova. Motivo pelo qual só voltaremos a ver o nosso satélite natural ao final da tarde de dia 19, quando esta se estiver a pôr ao lado de Mercúrio.

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O quarto crescente irá coincidir com a última terça-feira do mês. Dois dias depois dar-se-á a maior aproximação entre os planetas Mercúrio e Vénus.

Durante a segunda metade do mês surgirão algumas estrelas cadentes parecerão provir da vizinhança da estrela delta da constelação do Aquário. Estes meteoros farão parte da chuva de estrelas Delta-Aquáridas, cujo pico de atividade decorre na madrugada de dia 28. Infelizmente mesmo em condições de observação ideais, este pico nunca chega a superar a vintena de meteoros por hora.

Fernando J.G. Pinheiro (CITEUC e FCTUC)

através da Associação Portuguesa de Imprensa

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