Operação Palangre: Detidos cinco suspeitos por homicídio qualificado

A PJ indica que o crime terá sido motivado por disputas no que respeita ao tráfico e consumo de estupefacientes

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A Polícia Judiciária (PJ) deteve quatro homens e uma mulher suspeitos da prática de homicídio qualificado, com arma de fogo, de um homem, no concelho de Faro, revelou esta sexta-feira aquela força de segurança.

Segundo um comunicado da PJ, “o crime verificou-se na noite de 2 de dezembro de 2022, em local ermo da serra algarvia, para o qual a vítima terá sido conduzida, sob coação, pelos suspeitos”.

Na operação denominada “Palangre”, a Diretoria do Sul da PJ procedeu à detenção dos quatro homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 35 e os 48 anos, em cumprimento de mandados de detenção emitidos pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Faro, por “fortes indícios da prática do crime de homicídio qualificado”, ocorrido no concelho de Faro.

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Aquela força de segurança relata que, como resultado do trabalho de investigação desenvolvida, que contou com a colaboração dos comandos da Guarda Nacional Republicana (GNR) e Polícia de Segurança Pública (PSP) de Faro, foram realizadas hoje de madrugada cinco buscas domiciliárias, “tendo sido apreendidas seis armas de fogo, relevantes elementos indiciários e concretizadas as referidas detenções”.

Na sequência da investigação, foi possível apurar que a vítima, um homem de 35 anos, “foi atingido mortalmente pelos suspeitos, indivíduos com antecedentes da prática de criminalidade especialmente violenta”.

A PJ indica que “o crime terá sido motivado por disputas havidas no que respeita ao tráfico e consumo de estupefacientes, tendo sido consumado com recurso a arma de fogo”.

A vítima encontrava-se sujeita à medida de coação de obrigação de permanência na habitação sob vigilância eletrónica, tendo-se ausentado da residência cerca de duas semanas antes de ser assassinada, estando a ser procurada pelas autoridades desde essa data.

“Os detidos serão presentes a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas”, conclui a PJ.

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