Parlamento Europeu acusa Estado Islâmico de ameaça global sem precedentes para a paz e segurança

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O Parlamento Europeu votou uma resolução que acusa o autoproclamado Estado Islâmico de “genocídio pela perseguição das minorias religiosas” no Médio Oriente e classificou-o de “ameaça global sem precedentes para a paz e segurança”, na passada quinta-feira, em Bruxelas.

A votação do Parlamento Europeu representa um “momento histórico” pois foi a primeira vez que classificou como “genocídio” as “atrocidades” que são cometidas na Síria e no Iraque por motivos religiosos “contra minorias como os cristãos ou os yazidis”. “Quem cometeu intencionalmente tais atrocidades por razões étnicas ou religiosas está a cometer crimes contra a humanidade que devem ser levados à justiça e julgados pelo Tribunal Penal Internacional”, refere o parlamento.

O documento, apresenta um “vasto número” de debates que já tinham sido produzidos no Parlamento Europeu sobre “a ideologia extremista violenta” do autodenominado Estado Islâmico: “Ataques generalizados contra civis; violações do direito humanitário internacional, incluindo os perpetrados em terreno religioso ou étnico”.

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O Parlamento Europeu pretende incentivar os estados-membros a trabalharem ativamente na “luta contra a radicalização dos seus próprios cidadãos, melhorando os sistemas jurídicos de cada país” para evitar que os europeus se juntem ao grupo terrorista e, “caso o façam, possam ser processados criminalmente”.

JA

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