Pedro Passos Coelho diz que valeu a pena acordo

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Pedro Passos Coelho defendeu hoje que “valeu a pena” tentar alterar a proposta de Orçamento do Estado para 2011, afirmando que foi possível “dar a volta” aos aspetos “mais gravosos”, mas alertou que “o pior está para vir”.

“Não ficámos com um bom Orçamento mas demos a volta a alguns dos seus aspetos mais gravosos para as famílias e empresas, ao mesmo tempo que abrimos maiores garantias para o futuro próximo em matéria de encargos financeiros com grandes obras e de transparência e credibilidade de políticas orçamentais”, considerou Pedro Passos Coelho.

Numa mensagem publicada na sua página na rede social na Internet Facebook, Passos Coelho considerou que “valeu a pena esperar pela sua apreciação e tentar a sua alteração”.

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O líder do PSD disse saber “bem que a certeza da viabilização do Orçamento põe fim a uma inquietação grande, que foi crescendo à medida que as pessoas se foram apercebendo melhor da situação de pré-desastre financeiro para que o país foi encaminhado”.

Para o líder social democrata, “apesar de ninguém gostar deste orçamento e mesmo de o achar mau, a generalidade das pessoas e também os mais entendidos em matérias económicas preferiam ficar com ele do que pensar no que aconteceria se ele não viesse a ser viabilizado”.

No primeiro comentário ao acordo de viabilização entre o Governo e o PSD, Pedro Passos Coelho antecipou que “o caminho em Portugal será estreito e que o pior está ainda para vir”.

No entanto, acrescentou, “vale a pena não ficar a dizer mal das perspetivas futuras nem ficar agarrado ao pessimismo entregando os pontos sem lutar por fazer melhor”.

Para isso, Passos Coelho defendeu que, tal como o PSD “acabou de fazer” com o orçamento, deve “desenhar uma estratégia nova para o país, que traga as condições de reforma estrutural” que o país precisa para sair do “ciclo vicioso de estagnação e empobrecimento”.

“Isso depende muito de nós e, no que me diz respeito, não deixarei baixar os braços do lado do PSD. Estamos mesmo cada vez mais motivados para prosseguir e temos conseguido atrair cada vez mais gente com valor que acredita que a mudança se faz quando nos dispomos a meter as mãos à obra”, disse.

O presidente do PSD deu ainda os parabéns à equipa negocial do PSD, integrada por Carlos Moelas, Miguel Frasquilho, Manuel Rodrigues e Orlando Caliço, deixando a Eduardo Catroga, que liderou a equipa, “o grande mérito pelo sucesso alcançado”.

AL/JA

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