Praxes no Algarve já são “controladas” mas há represálias

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O código de praxes da universidade do Algarve foi atualizado em 2009 após denúncias de alguns excessos

Numa semana em que ganha cada vez mais força a teoria de que as praxes estão relacionadas com a morte de seis estudantes, entre os quais uma jovem algarvia, na praia do Meco, o JA analisou detalhadamente as 27 páginas do código de praxes da Universidade do Algarve para descobrir quais os rituais praticados pelos alunos na região. Segundo apurámos, o código está longe dos excessos vindos a público e os alunos até podem solicitar o estatuto anti-praxe. Porém, os caloiros que tomem esta decisão sofrem consequências, como perderem o direito a usar o traje académico e a participar em jantares de curso e convívios…

(Toda a reportagem na última edição do JA – dia 6 de fevereiro)

NC/JA

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3 COMENTÁRIOS

  1. estudei na UALG e os anti-praxe sempre foram bem tratados e participavam frequantemente nos jantares de curso, encontros para desporto, saídas e outras atividades.
    Inicialmente claro que há um certo distanciamento por dedicarmos mais tempo aos caloiros mas passado 1 ou 2 meses somos todos amigos e muitos anti-praxe até revelam arrependimento por não terem participado nas brincadeiras.

  2. Estudo na UAlg e o que aqui está dito é mais uma forma dos media querem fazer o papel de bons samaritanos, contudo gostaria de convidar todos os órgãos de comunicação social a participar nas praxes da UAlg e verem o que são praxes. No que toca a anti praxes o que se escreve no código de praxe não é dum todo cumprido, ou sejam as dita e referidas represálias. quanto ao facto de não poder vestir o traje concordo plenamente pois se não quer ser praxado é sinal que não quer pertencer as tradições da academia, e o traje é o símbolo máximo dessa tradição. Quanto aos jantares de curso não é bem assim, todos são integrados nesse convívio, contudo revelo uma vez mais que quem não quer ser praxado logo não deverá ter interesse em participar em jantares de convívio, porque no fim de contas é isso que a praxe é… convívio. e que tenho plena consciência que muitos dos jornalistas que escrevem sobre este tema certamente foram praxado e agora estão a tentar “por-se bem” ou então declaram-se anti-praxe. Contudo devo salientar que tal deve ter sucedido pois para se ser jornalista credível deve ter uma licenciatura e passar por uma universidade, se assim não foi são uma vez mais incompetentes, pois exercem uma profissão que não estudaram para tal e se assim foi não falem nem muito menos opinem sobre o que não conhecem e não sabem… remetam-se á vossa redação…

  3. A verdade é que os media querem abolir as praxes académicas. O deprimente é a forma como tentam atingir esse objectivo.
    Quero então informar que a notícia não está de todo correcta. Os alunos que se declaram anti-praxe participam SIM nos jantares de curso e convívios e caso alguém não o faça é por decisão sua e não porque foi “proibido” ou “excluído”, ou seja, não há assim tantas represálias como querem fazer parecer.
    Além disto é interessante o uso de inquéritos à população para que a restante parte da mesma pense o que vocês (media) querem que seja a opinião global. A opinião que está publicada no jornal não é de todo a opinião que foi dada, mas, foi reescrita como vos apeteceu e como vos convinha.
    Para finalizar, queria alertar os demais para que se algum dia vos perguntarem algo sobre o que for, é preferível manterem-se em silêncio, pois o que disserem pode não
    corresponder ao que aparece nos media.

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