Procurador que investigava a presidente argentina encontrado morto

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Alberto Nisman

O magistrado argentino que acusou recentemente a presidente Cristina Kirchner de tudo fazer para impedir a investigação de um atentado terrorista contra o maior centro da comunidade judaica em Buenos Aires, em julho de 1994, foi encontrado morto esta madrugada na sua residência.

Alberto Nisman, 51 anos, que há dez investigava o atentado à bomba na sede da Associação Mutual Israelita Argentina onde morreram 85 pessoas, ia esta segunda-feira ao Congresso revelar alguns detalhes sobre o caso.

As autoridades que investigam a morte do procurador recusaram apresentar qualquer tipo de explicação, limitando-se a confirmar que foi foi encontrada uma arma de calibre 22 e a cápsula de uma bala junto ao corpo, na casa de banho do seu apartamento, num edifício com segurança privada, em Buenos Aires.

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Segundo Alberto Nisman, a presidente Cristina Kirchner teria contactado secretamente um grupo de iranianos suspeitos do atentado, com o objetivo de ilibá-los e, desta forma, criar condições para o estabelecimento de acordos comerciais para o fornecimento de petróleo do Irão em troca de cereais e carne argentina.

RE

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