PSD Algarve quer que Governo interceda na decisão da Thomas Cook

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Bacelar Gouveia, deputado do PSD Algarve, interpôs ao Ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento uma série de questões sobre a redução unilateral de 5 por cento no pagamento do operador Thomas Cook aos hoteleiros do Algarve.

Esta interpelação surge na sequência da notícia avançada por vários órgãos de comunicação social de que o operador turístico Thomas Cook decidiu, unilateralmente, pagar apenas 95 por cento do valor das facturas recebidas por parte dos hoteleiros no Algarve, alegando a crise económico-financeira internacional.

Para o PSD Algarve, este comportamento, além de “ilegal do ponto de vista contratual”, configura um “absoluto desrespeito pela actividade turística desenvolvida na região por parte de numerosos hoteleiros, prejudicando-os seriamente com o não pagamento de 5 por cento daquilo que lhes era devido, valor tanto mais necessário quanto é certo a crise também ter atingido o sector turístico algarvio”.

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Os sociais democratas recordam que se trata de um assunto da economia privada, mas consideram necessária a intervenção do Governo com vista a “proteger os legítimos direitos e interesses contratuais de empresas portuguesas, no contexto da defesa da legalidade e da defesa do turismo na região”.

O PSD Algarve quer saber se o Governo tem acompanhado o “comportamento ilegal” do operador Thomas Cook em relação ao não pagamento, decidido a título unilateral, dos referidos 5 por cento da facturação aos hoteleiros do Algarve e se vai tomar alguma medida no sentido de defender os direitos e os interesses dos operadores turísticos da região face à situação.

O PSD Algarve relembrou também o Governo da importância de uma intervenção política nesta matéria. Neste sentido, recorda que o Governo espanhol “conseguiu que um idêntico comportamento do operador Thomas Cook no país vizinho fosse revertido através de uma enérgica acção política que protagonizou em prol dos operadores turísticos espanhóis que seriam afectados por uma decisão idêntica à agora verificada no Algarve”.

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