Revelada 1.ª fase do monumento à Aleluia de São Brás de Alportel

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A primeira fase do monumento à Procissão de Aleluia foi inaugurada no domingo, 21 de janeiro, em São Brás de Alportel para perpetuar aquele tesouro do património cultural imaterial são-brasense e prestar homenagem a todos quantos, ao longo dos séculos, a mantêm viva. Segundo a autarquia, a 2.ª fase do monumento será inaugurada na Páscoa deste ano e a última fase será inaugurada na Páscoa de 2025.

São Brás de Alportel tem agora um novo elemento de atratividade turística e de valorização cultural e do património imaterial local que presta homenagem à Procissão da Aleluia, momento maior da comunidade são-brasense que é celebrado anualmente no domingo de Páscoa e que junta todos os filhos seus, dispersos pelo mundo e atrai milhares de visitantes.

A inauguração, na presença da comunidade são-brasense, contou ainda com intervenções da vice-presidente da Câmara Municipal, Marlene Guerreiro, dos autores do  projeto artístico, Manuel Belchior e Teresa Paulino, do presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, Vitor Guerreiro e do presidente da Região de Turismo do Algarve, André Gomes.

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O presidente da Câmara Municipal, Vitor Guerreiro, não escondeu a sua emoção por ver este monumento ganhar forma e homenagem a esta festa que envolve de forma intensa a comunidade são-brasense. 

“É uma dívida que estamos a pagar à comunidade são-brasense”, afirmou, apontando que este monumento permite “imortalizar a Procissão da Aleluia e transmiti-la mesmo a quem visita o concelho noutras épocas do ano”.

Neste domingo, foi inaugurado o elemento artístico, produzido em bronze, que ilustra em tamanho real a figura do homem são-brasense que participa na Procissão da Aleluia.

Convidado a inaugurar a primeira fase do monumento, o presidente da Região de Turismo do Algarve, André Gomes, apontou que o turismo religioso “é mais um dos fatores de atratividade da região”.

Já a artista Teresa Paulino confessou-se satisfeita com a obra e em particular por, desta vez, ter a sua obra num espaço acessível ao público e que permitirá a interação com as pessoas que vão poder tocar na peça e apreciá-la de perto.

Manuel Belchior não escondeu a sua satisfação por, finalmente, apresentar a obra que, em virtude da pandemia, viu a sua concretização e data de apresentação ser adiada para 2024.

Esta obra de arte urbana surge no troço sul da Avenida da Liberdade, alvo de um projeto de reabilitação que integrou também a reabilitação do Largo de São Sebastião e da Rua Gago Coutinho, incluindo a criação de elementos de caçada artística que evocam a passadeira de flores que é elaborada pela comunidade são-brasense para receber a Procissão da Aleluia. É justamente nesse cenário que o monumento se insere, permitindo que o domingo de Páscoa se eternize todos os dias do ano.

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