Rita Redshoes, Zambujo e Shakespeare na programação do Cineteatro Louletano em setembro

Em setembro, o cartaz do Cineteatro Louletano é diversificado e promete muitas surpresas que permitirão ao público descobrir novos formatos, temas e ideias

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O mês arranca com um concerto único, no dia 04, às 17h00, evento que envolve a Jovem Orquestra Portuguesa (JOP), o Conservatório de Música de Loulé – Francisco Rosado e várias dezenas de alunos de música clássica vindos de múltiplas escolas de música do Algarve.

No dia 09, sexta-feira, às 21h00, Rita Redshoes responde positivamente a um desafio lançado pelo Cineteatro Louletano, juntando a cantora – que traz a Loulé o seu último álbum, “Lado Bom” – à Filarmónica Artistas de Minerva, uma das bandas filarmónicas mais antigas do país.

Dia 10, arranca a oficina “Técnicas radicais de teatro e dança para jovens performers”, com Joana Pupo, baseada no espetáculo “Uma peça feliz e direta sobre a tristeza”. A oficina estende-se pelos dias 11, 17 e 18, entre as 10h00 e as 18h00.

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Dia 11, domingo, às 17h00, a ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve atua em Loulé com a peça “À Deriva”. A peça faz um paralelo com outras ‘ilhas’: os migrantes do Mediterrâneo, a escravatura dos dias de hoje e o tráfico humano.

Dias 13 e 16, há cinema. A 13, às 21h00, mais um filme do ciclo “Filme Francês do Mês”, no Auditório do Solar da Música Nova. Desta vez, com “Un Beau Voyou”, um policial de Lucas Bernard (2018). Já a 16, também às 21h00, um filme estreado em maio deste ano, no Indie Lisboa: “O Jovem Cunhal”, de João Botelho. Duas personagens investigam sobre os primeiros anos de vida e militância de Álvaro Cunhal.

No dia 18, às 17h00, de novo música, com o melhor do jazz tocado pela Orquestra de Jazz do Algarve. À boleia, vem Rick Margitza, saxofonista norte-americano que despontou das últimas formações de Miles Davis nos anos 80 e que traz na bagagem uma série de temas e orquestrações originais. Vânia Fernandes é a voz de outros tantos temas do cancioneiro jazz.

Dias 22, 23 e 24 de setembro chega a Loulé o Festival Política, que já esteve em Lisboa e em Braga. Serão três dias preenchidos com filmes, música, humor, conversas, workshops e instalações. A programação tem como foco os direitos humanos e a desinformação enquanto ameaça à democracia. Todas as atividades são de acesso gratuito. O Festival inclui interpretação em Língua Gestual Portuguesa.

A 25, domingo, também às 17h00, uma das vozes maiores da música portuguesa contemporânea vem ao Cineteatro Louletano. Loulé receberá “António Zambujo, voz e violão”, trabalho inspirado no álbum homónimo de um dos mestres da Bossanova, o brasileiro João Gilberto, que lançou “João, voz e violão” em 1999. O espetáculo terá também Língua Gestual Portuguesa.

No dia 26, começa uma residência englobada no Festival Verão Azul (bianual), com o trabalho “Pinturas Cantadas”, aberto à comunidade. “Pinturas Cantadas” é uma performance sonora que parte de conversas com indivíduos e que entrelaça música, histórias de vida e imagem. O som, feito ao vivo, mistura-se com gravações de campo e de estúdio. A linguagem das “music machines” contemporâneas mistura-se com algumas práticas sonoras ancestrais.

A 27, outra oficina, mas desta vez de teatro, inspirada em “Romeu e Romeu”, trabalho do LAMA Teatro que sobe ao palco no dia 29, às 21h00, mas que tem várias sessões para escolas nos dias 27, 28 e 29.

A programação de setembro termina no dia 29, às 21h00, com um espetáculo que tenta responder à pergunta: “O que é que matou o amor?”. Partindo de uma ideia de amor de Shakespeare na sua obra primordial, ‘Romeu e Julieta’, a peça – que terá audiodescrição, para pessoas cegas ou com baixa visão – é um lugar de provocações sobre a inevitabilidade.

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