Suspensão das portagens seria uma decisão “inteligente”

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Victor Guerreiro, presidente da ACRAL

O presidente da associação ACRAL defende a suspensão imediata das portagens na Via do Infante. Para Víctor Guerreiro, não fazer nada em relação à cobrança nesta via “é uma forma pouco inteligente de enfrentar o problema” e “só se justificaria se se achasse que já temos excesso de turistas, como, aparentemente, alguns setores da sociedade começam a achar, nomeadamente em Lisboa”.

O líder da ACRAL realça que o fecho da renegociação do contrato da Via do Infante – com poupanças para o Estado de 85 milhões de euros – “poderia acomodar o impacto financeiro da medida, cujos benefícios se estenderiam a toda a economia regional”.

“Turismo sem turistas é uma impossibilidade: se queremos mais turismo – e queremos, porque isso implica receitas, emprego e riqueza –, então temos de nos preocupar com aquilo que afasta os visitantes e não com o seu contrário”, sustenta.

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Víctor Guerreiro adianta ainda que continuam a persistir muitos problemas com o “deficiente método de cobrança” de portagens existente no Algarve, o que está a deixar insatisfeitos os turistas e a provocar “filas de visitantes espanhóis até Ayamonte, criando nestes um forte descontentamento, enquanto muitos outros, pelo mesmo motivo, são dissuadidos de vir para o Algarve”.

O presidente da ACRAL defende, por isso, o “fim das portagens da Via do Infante”, medida cujo impacto financeiro estaria desde logo “atenuado” pela recente conclusão da renegociação da parceria público-privada da ex-scut. Mas que, além disso, seria “largamente compensado pela maior mobilidade e satisfação dos turistas, assim como pela redução dos custos das empresas e o consequente aumento da riqueza produzida”.

JA

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