O investimento de 120 milhões de euros na modernização da centenária linha ferroviária do Algarve, anunciado há dias pela Refer, é visto como uma “excelente medida” pelo presidente da Região de Turismo do Algarve, Desidério Silva, já que facilitará a deslocação de passageiros no destino turístico mais procurado do país, sobretudo no verão.
“É com profundo agrado que registo a confirmação deste investimento significativo na linha do Algarve. A melhoria da acessibilidade e da mobilidade dos residentes e turistas na região é algo pelo qual nos temos batido e agora estamos finalmente a ver as nossas exigências serem atendidas”, afirma Desidério Silva, aludindo também ao já confirmado reinício das obras da EN 125 para agosto deste ano.
Em causa está a eletrificação total da linha do Algarve (Lagos a Vila Real de Santo António), que até ao momento tem apenas um troço eletrificado, o de Tunes-Faro, e a construção de um ramal direto ao aeroporto, ligação há muito desejada que permitirá fazer o transporte de mercadorias até à infraestrutura aeroportuária e em especial assegurar a deslocação dos milhares de turistas que chegam ao Algarve de avião.
Para o responsável máximo do turismo algarvio, os próximos sete anos serão “cruciais para o desenvolvimento da região” no que concerne à área dos transportes.
Estas obras na ferrovia regional deverão estar concluídas em 2021, estima a Refer, e é “natural que venham potenciar a utilização deste meio de transporte, que passará a ter horários mais flexíveis, com comboios mais frequentes, e mais velocidade”, expõe Desidério Silva.
“Tudo isto beneficia a região, que assim conseguirá servir melhor quem a visita e quem nela reside todo o ano”, continua o presidente da RTA.
Recorde-se que a linha ferroviária do Algarve foi recentemente incluída pelo Governo entre os investimentos prioritários em Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado, juntamente com o aeroporto de Faro e os portos de Faro e Portimão.
JA
Eu até pensava que o Desidério Silva fosse um homem mais verdadeiro mas enganei-me.Se disser que é um investimento que nada trás de notavel para o Algarve e que não passa de um estratagema como outros que a REFER faz todos os anos para sacar o dinheiro do estado e dividir centenas de milhões por os envolvidos no negocio(só entre a guarda e covilha o estado deu mil milhões de euros para uma obra que nem 200 vai custar…),assim concordo,dizer que é um investimento que beneficia a região…Também vai receber algum da REFER?