Um utente diário da Via do Infante, que faça o percurso entre Lagos e Castro Marim, poderá ter de desembolsar mais de 500 euros todos os meses em portagens. As isenções e os descontos podem amenizar a situação, mas só vão durar até junho de 2012. Para a maioria dos algarvios, este é um atentado à segurança, uma vez que a única “alternativa” é regressar à estrada nacional 125, conhecida até 2003 – ano em que foi concluída a Via do Infante – como a “estrada da morte”.
Para o percurso entre Lagos e Castro Marim, através dos dez pórticos de cobrança instalados na Via do Infante (A22), o utilizador da classe 1 (ligeiros) vai pagar 11,60 euros.
Neste cenário, um utilizador diário da A22, com 44 viagens por mês (ida e volta), vai pagar 510,4 euros todos os meses! Se falarmos da classe 4 (pesados), então a fatura das portagens no final do mês ascenderá aos 1.285 euros (44 passagens/mês).
Cálculos que não contabilizam eventuais isenções e descontos de que os residentes nas áreas servidas pela Via do Infante dispõem, até tendo em conta a previsão, admitida pelo governo, de acabar com esse sistema no segundo semestre de 2012…
(Toda a reportagem e mais pormenores na próxima edição em papel do Jornal do Algarve – dia 8 de dezembro)