O Tribunal Central de Instrução Criminal aplicou a prisão a cinco dos onze arguidos detidos na ‘Operação Labirinto’, no âmbito da investigação aos vistos gold, o programa de atribuição de autorizações de residência a estrangeiros não comunitários. Para três destes, a medida pode ser convertida para pulseira eletrónica.
As medidas de coação mais graves foram decretadas a António Figueiredo, o presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), e Zhu Xiaodong, um dos empresários chineses. Vão ficar em prisão preventiva.
O juiz Carlos Alexandre entendeu que a prisão preventiva deveria estender-se também ao diretor do SEF, Manuel Jarmela Palos, à antiga secretária-geral da Justiça Maria Antónia Anes e ao empresário Jaime Gomes, todavia, a mesma poderá ser convertível em pulseira eletrónica.
Maria Antónia Anes está proibida de contactar com pessoas do SIS.
Dois empresários chineses não podem sair de Portugal. São eles: Xaubau Liang, sujeito ainda a caução de 500 mil euros e Zu Baue que terá de pagar 250 mil euros.
Abilílo Gomes, Paulo Vieira, José Gonçalves e Paulo Eliseu foram suspensos de funções no IRN.
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