Vítor Gaspar admite alterar sistema de impostos

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Ministro das Finanças garante que o programa da troika está no “bom caminho”, uma opinião defendida pelo comissário europeu dos Assuntos Económicos, Ollli Rehn, que frisa: “A situação portuguesa é “muito diferente” da Grécia”.

O ministro das Finanças Vítor Gaspar esclareceu as afimações desta manhã no Parlamento, a propósito de uma eventual reforma fiscal em 2014, e admitiu novidades: “Uma vez vencido o desafio do ajustamento e concluído o programa haverá, como está previsto, a possibilidade de examinar a estrutura de tributação em Portugal de uma forma completa, para procurar a transição para um sistema fiscal mais simples, justo e capaz de ser amigo da competitividade e emprego”.

O governante falava no final de uma conferência de imprensa conjunta com o comissário europeu dos Assuntos Económicos, logo após um encontro em São Bento, que contou com a presença do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

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A situação de Portugal é “muito diferente” da Grécia, afirmou ao início da noite o comissário Olli Rehn. “A crise não tem a mesma magnitude. Depois, em Portugal há um consenso político mais alargado sobre o programa de ajustamento económico. E a consolidação orçamental já está a ter efeitos”.

Olli Rehn classificou a reunião com o Governo português de “muito substantiva” e disse ter expressado que a Comissão Europeia aprecia “os esforços” do Governo, do Parlamento, dos parceiros sociais e dos portugueses no cumprimento das metas acordadas com a troika.

Portugal está empenhado e a cumprir as metas no “ritmo certo” para recuperar a confiança dos mercados, garante Olli Rehn, destacando a importância de se manter o foco no compromisso de execucão do memorando e a continuação de reformas, que estão a “progredir bem”, depois de Vítor Gaspar ter garantido que o “programa está no bom caminho” e é aquele que o país “precisa para superar a situação de emergência”.

Para Olli Rehn é essencial o “largo consenso social”, tendo destacado o “comportamento responsável” dos parceiros sociais, com os quais hoje esteve reunido.

Sobre a hipótese de uma redução da carga fiscal em Portugal no final de 2013, quando expira o programa, o comissário preferiu não fazer futurologia: “Tem que se esperar para ver”.

Rede Expresso
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