A longevidade, o nervosismo e a paixão…

…Vezes quantas, o desporto é pródigo em nos deliciar com factos e acontecimentos que nos empolgam e nos ajudam a, cada vez mais, darmos como bem empregue o tempo, no espaço em que nos movimentamos, ‘habitando’ nesta sociedade a precisar de bons e edificantes exemplos que sempre nos ajudarão a enraízarem a ideia proativa de tentarmos ser mais solidários!
Solidariedade que, na presente circunstância, nos levou a que pesquisássemos um pouco sobre o fenómeno da longevidade, particularmente em atletas com proveta idade, ainda a competir e a dar e vender saúde, energia.
Face a inúmeros estudos e contributos apresentados, poder-se-á concluir que se anteriormente o tempo máximo de vida do ser humano seria de 100 anos, atualmente considera-se 125 anos. O ser humano, em condições ambientais ótimas e com comportamentos saudáveis, pode alcançar uma expetativa de vida média de 85 anos. Expetativa, muito associada aos avanços da tecnologia, da saúde, que têm conduzido à diminuição das taxas de mortalidade, particularmente com o controle das doenças infecto-parasitárias, medidas de saneamento básico e imunização, entre outros avanços.
Vem este introito a propósito de um recorde estabelecido pelo ‘menos jovem’ atleta norte-americano, de seu nome Lester Wright, uma estrela do atletismo na década de 1930, quando, um dia depois de ter completado 100 anos, logrou percorrer os 100 metros em 26s,34, nos campeonatos de Penn Relays, Filadélfia, E.U.A.
Corrida, onde participaram corredores com um pouco mais de 80 anos, Wright acabou por ser a estrela da prova, terminando no 7º posto, batendo a marca  do seu antecessor, Donald Pellman, que era de 26s 99, estabelecida em 2015.
Que estado de espírito de Lester Wright, quando cortou a meta e se apercebeu do feito conquistado? Revelando expontâneidade na resposta e numa afirmação plena de segurança: “Foi muito bom poder fazer isso aos 100 anos. Quando cheguei aqui estava um pouco nervoso, mas quando vi a multidão e tudo mais, me apaixonei por ela”.
E, ela, a multidão foram ‘só’ 38 mil pessoas, que lotaram as arquibancadas do Franklin Field, para ovacionar Lester Wright.
Constituirá um excelente e oportuno exercício de monitorização continuar a acompanhar o saudável e exemplar percurso deste ‘menos jovem’ campeão, estamos em crer que no Desporto como na Vida!

Humberto Gomes
*“Embaixador para a Ética no Desporto”

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