ACRAL pede “medidas e iniciativas imediatas” por parte do Governo

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“Se a medida em si mesma é compreensível e aceitável face ao sistemático aumento do número de casos que tendencialmente se tem verificado, a verdade é que este tipo de medidas tem um impacto profundo na economia dos empresários, com a perspetiva real da diminuição de procura por parte de clientes”, disse em comunicado Miguel Morgado Henriques, presidente da ACRAL.

Miguel Morgado Henriques, considera que “para minimizar o inevitável efeito de tais medidas, necessário se torna que o Governo e as autarquias, imediatamente, adotem um conjunto de iniciativas que, cumprindo o desiderato pretendido, não convoquem os empresários para mais um calvário sem retorno”.

Designadamente, na visão desta Associação, “é absolutamente essencial a criação de postos de testagem nos centros da cidade, próximos dos locais mais frequentados e procurados pelas pessoas, só assim se poderá evitar que estas deixem de se deslocar aos locais pretendidos”.

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O número um da ACRAL prossegue, “imperioso seria, igualmente, que os testes gratuitos suportados pelo Estado pudessem ser feitos nestes centros de testagem e não apenas nos locais e empresas aderentes, que limitam fisicamente o acesso assim como os períodos de funcionamento não se compadecem com diversas atividades comerciais, se assim fosse o tráfego de pessoas nas cidades não ficaria condicionado a horas e locais de testagem”.

No documento, a ACRAL salienta ainda que “a lógica subjacente às novas medidas adotadas reside não na proibição de circulação, mas no controlo seguro dessa circulação, mediante a testagem, o que parece ser correto se, simultaneamente, se criarem condições para a realização facilitada de testes”.

Por fim, “mas não menos importante será a definição de medidas financeiras de apoio aos empresários que verifiquem uma diminuição acentuada nos resultados das suas atividades, sem as quais parte do setor de comércio e serviços poderá sucumbir, perante o prejuízo acumulado nos últimos dois anos, ao que acresce a recente proibição de redução de preços entre os dias 25 de dezembro de 2021 e 09 de janeiro de 2022, o que constitui mais um período de redução efetiva de vendas”, termina o presidente da ACRAL.

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