Albufeira compromete-se a ter “a melhor passagem de ano de Portugal”

Com atuações de The Gift e Richie Campbell

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“As expectativas estão altas, mas se regredíssemos, estaríamos a prestar um mau serviço ao Turismo”, disse José Carlos Rolo na apresentação da programação de Fim de Ano em Albufeira, cujo investimento ascende a 800 mil euros.

“Espera-se um público acima das 300 mil pessoas no CarpenoX, que traz muitas novidades”, destaca a autarquia de Albufeira em comunicado.

Há novidades na programação da Passagem de Ano: a primeira edição da Street Food com gastronomia internacional na Avenida 25 de Abril e fogo-de-artifício por todas as freguesias. “A edição gastronómica contempla a área da sustentabilidade pela ausência de recipientes de plástico, vigilância, higiene e segurança”, lê-se na nota.

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O CarpenoX, ou seja, o programa específico do réveillon aposta na coreografia aérea, “que se pretende histórica”, num espetáculo piromusical aquático e na projeção laser, este ano “com uma potência ainda desconhecida na Europa”, enaltece.

“O X da marca simboliza o mar, o céu, a praia e a cidade, sendo o centro do X o público, o qual vai continuar a ter um forte dispositivo de segurança”, prossegue a nota.

A DJ Rita Mendes promete animar a madrugada, mas a passagem do ano, contada ao minuto, será “apoteótica, com sonoridades que ainda estão a ser trabalhadas”.

A banda The Gift será a grande atração, no ano em que celebra 30 anos de carreira, incluindo no seu espetáculo um outro, “Amália Hoje”, celebrando assim os 25 anos da morte da grande diva do fado português.

Espera-se que o público deste ano ascenda “a 300 mil pessoas”, já que na edição de 2022-2023 acolheu 250 mil.

“Um palco interativo com 55 metros de frente, mais alto, mais personalizado, com mais multimédia em tamanho gigante”, vai também acolher uma retrospetiva do que tem sido o CarpenoX em Albufeira, este ano na sua terceira edição, embora se celebre neste ano 20 anos de organização de grandes espetáculos de Fim de Ano em Albufeira.

“Paderne Medieval” vai regressar à aldeia que lhe dá o nome e uma outra novidade deste ano prende-se com a “Pop Art Parade”, a partir das 00h30 do primeiro dia de 2024, na Avenida Sá Carneiro.

Na noite do dia 30, o grande palco será tomado por Richie Campbell para um espetáculo que promete ser memorável.

A apresentação do programa decorreu esta semana no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com uma forte presença de público, nomeadamente de empresários locais, associações e entidades públicas, das quais se destaca o presidente da Região de Turismo do Algarve, André Gomes.

O evento da Passagem de Ano é feito em parceria com a APAL – Agência de Promoção de Albufeira, entidade que congrega mais de 200 associados de Albufeira, ligados à hotelaria, à restauração e ao alojamento local.

“As expetativas estão altas e tem havido um crescendo das mesmas, na medida em que não podemos deixar cair este evento. É um investimento de todos e todos devem contribuir para tal”, referiu José Carlos Rolo, presidente do município de Albufeira.

Salientando a novidade da ‘Street Food’, a cargo do chef Nuno Bergonse, o autarca lembrou Camões, parafraseando “a necessidade aguça o engenho. E pela comida também nos posicionamos neste anseio de internacionalizar a nossa marca”. José Carlos Rolo adiantou que as freguesias têm um budget de “10 mil euros para fogo-de-artificio” e que no circo Dallas, em Ferreiras, as crianças não pagarão para assistir ao espetáculo.

Outra novidade prende-se com o estudo já encomendado à Universidade do Algarve para aferir do retorno, “não do investimento, mas da marca”, avançou o edil. “Estamos aqui para colaborar com quem queira colaborar. E este investimento vai ser avaliado, pelo que o CarpenoX de 2023-2024 vai depender, se houver, das recomendações de especialistas. As expectativas estão altas, mas se regredíssemos, estaríamos a prestar um mau serviço ao Turismo”, matéria que é assunto corrente “nos 308 municípios deste país”, salientou ainda, informando que o investimento deste ano nesta programação ascende a 800 mil euros.

Foram ainda apresentados os eventos de Albufeira ao longo dos próximos dois meses. Halloween (31 de outubro – Largo Eng. Duarte Pacheco), com o já emblemático “Túnel dos Horrores” e a “Scary Run”, sendo por isso “provavelmente o cartaz de Halloween mais significativo da região”, avançou. Referência também para o regresso da Feira Franca (de 29 de novembro a 3 de dezembro – Marina) e do “Albufeira Natal” com espaços para crianças dos três aos oito anos de idade sob a temática do filme Frozen II, mas onde não vão faltar ícones da Lego, e um outro pavilhão, para crianças com mais idade sob o tema da Marvel Mission, intitulado “Escape room”.

No âmbito da programação do “Albufeira Natal” há também teatro no dia 10 de dezembro, “Maria, a neta do Nicolau”, o concerto de inverno da Orquestra do Algarve (15 – Auditório Municipal) e a Corrida de Natal (17 dezembro – Mercado de Caliços) e S. Silvestre Algarve (29 dezembro, 20h00). A par desta programação, salientou ainda a nova edição do “Guia Natal” (25 novembro – 7 janeiro) e do Circo Dallas, sob a temática natalícia, em Ferreiras.

“Albufeira prepara-se assim com dias bem repletos de animação para se despedir de 2023 e saudar com boa energia o novo ano de 2024”, termina a nota.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Dêem a este povo folia, para a qual ele angariará todos os cêntimos restantes, recorrendo a empréstimo da COFIDIS, se necessário, que ele esquecerá, de imediato, todos os seus compromissos e necessidades básicas.
    Terminada a folgança, cai, de novo, na realidade e volta a lamúria do costume …
    Este é tuga-padrão.

  2. Para completar o cenário, o nosso tuga-típico, desloca-se no novo carrão, adquirido recentemente, mercê de mais um empréstimo, carro que, valha a verdade, não é dele mas de quem lhe adiantou o dinheiro, uma vez que não queria ficar atrás do vizinho.
    Ah ! E exige ter casa própria, porque o Estado (ou seja, cada um de nós, contribuintes, com o dinheiro dos nossos impostos) tem a obrigação de lhe propiciar as condições para ter uma, uma vez que até está consignado na Constituição esse direito …).

    Entretanto, não prescinde de todas as comodidades que a publicidade lhe traz casa adentro.
    Não, estas considerações não são, lamentavelmente, má vontade de quem redige estas palavras, mas a realidade com que nos confrontamos.

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