Algarve entra no verão com marcha lenta e buzinão contra portagens

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A Comissão de Utentes da Via do Infante agendou mais um buzinão e marcha lenta contra as portagens na A-22, que acontecerá no próximo dia 21 de junho, primeiro dia de verão, na Estrada Nacional 125, entre Boliqueime e Vale Judeu, no concelho de Loulé.

O ponto de concentração será junto ao Café Várzea da Mão, no acesso para Vale Judeu, pelas 17h30 e partida pelas 18h00 a caminho de Fonte de Boliqueime, regressando a marcha ao ponto de partida.

“Só com a continuação da luta, abrangente, forte e determinada, será possível colocar um ponto final às portagens da desgraça e da morte no Algarve”, refere a Comissão de Utentes da Via do Infante, frisando que “o Algarve não se rende e vai continuar a lutar pela suspensão das portagens”.

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Trata-se da primeira de várias ações pela abolição das portagens que a Comissão de Utentes promete levar a cabo ao longo do próximo verão.

“A continuação e o reforço da luta justificam-se plenamente, pois as portagens impostas pelo governo PSD/CDS há quase ano e meio, atiraram o Algarve para uma situação de catástrofe social e económica”, consideram os utentes da Via do Infante.

Neste sentido, recordam “os cerca de 80 mil desempregados” e “centenas de falências de empresas”, bem como o facto da EN-125 ter-se “transformado de novo na ‘estrada da morte’, tendo já provocado muitas dezenas de mortos e de feridos graves”.

“É um ‘inferno’ circular na EN 125, onde os acidentes de viação acontecem todos os dias”, sublinham os utentes da A-22.

Aquela comissão lembra, ainda, que as obras de requalificação da EN 125 continuam suspensas, que variantes cruciais a esta via foram anuladas e que a Via do Infante “tem uma redução de tráfego da ordem dos 60 por cento e deu um prejuízo superior a 40 milhões de euros no ano de 2012”.

“Este governo que é tão violento para os trabalhadores, reformados e mais pobres ao cortar-lhes salários, pensões e subsídios, tornou-se muito doce para os mais poderosos, como os patrões das PPP rodoviárias, continuando a transferir milhões para os seus bolsos cada vez mais largos. O governo rouba os que menos têm para alimentar os mais ricos”, lamentam os utentes da Via do Infante.

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