Algarvia de 111 anos é uma das mulheres mais velhas do País

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No dia 22 de dezembro, o município de São Brás de Alportel juntou-se à Santa Casa da Misericórdia de São Brás de Alportel para celebrar o 111.º aniversário da munícipe Maria da Conceição Brito, residente no lar daquela instituição há mais de dez anos e que apresenta um percurso de vida memorável e inspirador, onde a longevidade marca encontro com a simplicidade dos dias longos, onde além de trabalho árduo, companheirismo e amizade.

Nascida em 1912, Maria da Conceição assistiu na primeira pessoa a alguns dos acontecimentos mais marcantes da História nacional e mundial. Ainda criança, viu nascer o concelho de São Brás de Alportel, viveu o longo período da ditadura e da Guerra Colonial, assistiu ao nascimento da Democracia Portuguesa com a Revolução de 25 de Abril, assim como à integração de Portugal na União Europeia, entre muitos outros momentos marcantes da História de Portugal dos últimos 111 anos.

Natural de São Romão, meio onde é conhecida por “Tia Menina”, tem um filho, dois netos e bisnetos. É conhecida por ser “uma mulher de força”, “corajosa” e “muito positiva”. Enfrentou o tempos da Pneumónica e, mais recentemente, “fintou” também o coronavírus.

Uma vida com mais de um século de experiências, sabedoria e orgulho em ser são-brasense de alma e coração. Uma história de vida apaixonante que retrata uma verdadeira “rainha”, como carinhosamente é chamada no Lar da Santa Casa da Misericórdia de São Brás de Alportel e onde dá a conhecer a essência da sua força, envolta em tolerância, empatia e amor ao próximo.

Hoje, é uma das mulheres mais velhas de Portugal e quem convive diariamente com ela revela o segredo da sua longevidade.

“Ela tem muita fé e uma personalidade muito vincada e acredito que esses serão os segredos para ter chegado até aqui”, disse em entrevista à CMTV Anabela Conceição, diretora técnica da Santa Casa da Misericórdia de São Brás de Alportel.

Para a equipa da Santa Casa de Misericórdia de São Brás de Alportel, Maria da Conceição é “um caso sério de juventude, resiliência e vitalidade”.

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O artista Filipe Romão animou a festa de celebração dos 111 anos de Maria da Conceição.

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