Algarvios em lista de espera para comer

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“Nunca se viu nada assim na região”, comentaram ao JA, esta semana, responsáveis do Banco Alimentar e da Cáritas do Algarve. Segundo apurámos, várias instituições e cantinas sociais da região têm registado um aumento enorme de pedidos de ajuda alimentar no último mês, com cada vez mais pessoas em lista de espera. Ou seja, há cada vez mais algarvios sem ter o que comer, mas a capacidade de resposta já atingiu o limite…! Para quem está no terreno, é nítido que a situação está a piorar de dia para dia e a ganhar contornos dramáticos…

(Toda a informação na edição do Jornal do Algarve de 18 de outubro)

Nuno Couto/Jornal do Algarve
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5 COMENTÁRIOS

  1. Muito complicado…
    Na sua maioria são pessoas que já estiveram razoavelmente bem na vida, tinham um trabalho ou emprego e com salários que chegava ao fim do mês sem grandes sacrifícios.
    Agora estão na miséria, sem ordenado, sem emprego ou subsídios que os valham e o pouco que ainda tem apenas lhes chega para o mais básico…quando chega.
    …Culpa duma sucessão de políticos sem o mínimo de competências e eleitos por tolos, má gestão de dinheiros públicos, falcatruas e influencias externas de uma Europa única onde o barato saiu muito caro.

  2. Nunca pensei que o nosso País chega-se de novo a esta miséria.Tenho 64 anos e
    já conheci miséria igual na terra onde nasci,não havia para comer,vivia-se  muito pobre, poucos eram aquelas famílias que viviam com abundância,nem roupa nem sapatos,
    nem o consolo de uma casa aquecida,com o mínimo de comunidade,e quem não tinha tinha de mendigar uma coida de pão,foi um tempo muito cheio de miséria,mas não se ia roubar,assim era a nossa educação.Hoje as coisas estão mal mesmo mal mas felizmente ainda há onde uma pequena protecção.ou melhor um caminho para fugir a miséria total e em ultimo recurso procurar outro País,mal será daqueles que não o possam fazer por motivos de saúde ou de uma idade avançada.Sinto mesmo muito e choro esta tremenda situação,e estou pensado nas crianças,nos velhos

  3. No dia 06 de Junho de 2004 fiquei de baixa médica, não conseguia fazer o meu trabalho na lavandaria porque tinha muitas dores no braço direito a nível do cotovelo, foi-me diagnosticado uma epicondolite umeral, considerada doença profissional deram-me a incapacidade de 4,5%. Recebia de baixa 350 euros, estive de baixa 4 anos e meio e depois a empresa com a ajuda da ACT de Faro mandou-me para o desemprego. Hoje recebo 335 euros de subsidio social de desemprego. Passei mal, se não fosse a ajuda dos meus filhos e familiares, estava a morar debaixo da ponte. A crise à minha casa chegou à oito anos atrás, nenhum jornalista fez uma reportagem acerca da minha situação, como são muitos agora a passar pelo que eu já passei e continuo a passar, já é noticia.

  4. O que está acontecer é exactamente o que o estado pretende! Que todos morram à fome pois haverá menos despesas para o estado!!! O governo não está minimamente preocupado!!!

  5. Ainda não sabemos onde vamos parar, tenho idéia que nem os nossos politicos conhecem a dimensão desta crise, isto só vai com uma revolta a nível Europeio, este rebanho de asnos que governam o País não sabem o que andam a fazer, que DEUS os perdoe!!!

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