Algas já “atacam” em todas as praias

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Desde o verão de 2021, começaram a chegar do Pacífico as algas imigrantes. Preencheram, mais para oeste, as praias que faltavam. E hoje, um ano depois, há algas por todas as praias da região. Nos laboratórios da UAlg estudam-se utilizações alimentares e terapêuticas para elas

Entrar na beirinha da água numa qualquer praia e deixar de ver os próprios pés logo nas primeiras passadas na maré, subitamente tapados por plantas de cor berrante, é uma experiência, nada agradável, cada vez mais comum nas praias algarvias e que de repente, desde o verão do ano passado, se generalizou em praticamente toda a costa sul portuguesa.

De facto, um fenómeno que se circunscrevia há décadas às praias do sotavento entre a Armona (Olhão) e a Ponta da Areia (VRSA), exclusivamente com malgas autóctones, migradas da Ria Formosa, em 2021 alastrou para ocidente e desde então as algas “tapam” praticamente todas as praias, da vizinhança do Guadiana, a Odeceixe.

As “culpadas” desde novo fenómeno, que agora se generaliza também de Faro a Aljezur, são duas “novas” espécies de algas invasoras, que migraram de terras do oriente: chegadas da Austrália, as algas “vermelhas”, de nome científico Asparagopsis armata (filo Rhodophyta). estabeleceram-se desde o verão passado na Praia de Faro, Quarteira, Vilamoura e praias circundantes da zona central do Algarve. Há muitos anos que essa espécie existe pontualmente em alguns areais da região, mas pela primeira vez fez grandes desenvolvimentos e acumulou-se nas praias. Nunca tal tinha acontecido.

Algas "vermelhas" - Rhodophyta

Estas e todas as outras de que aqui falamos distinguem-se das microalgas porque são visíveis a olho nu enquanto indivíduos, ao contrário daquelas, cuja presença é aferida por manchas de milhares ou milhões de indivíduos microscópicos, que dão uma singular coloração às águas.Uma outra espécie, a chamada alga “castanha”, veio dos mares da Coreia, é a Rugulopterix okamurae (filo Phaeophyta). São maiores do que as australianas e também desde o ano passado têm aparecido muito na zona do barlavento.

“No Algarve cada espécie está na sua zona. As verdes no sotavento, as vermelhas na região central e as castanhas no sotavento. A sua presença é incómoda para os banhistas, podem ter um metro de altura...

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