Ataque a igreja afro-americana faz nove mortos na Carolina do Sul

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Ainda está a monte o homem que ontem à noite alvejou mortalmente nove pessoas numa histórica Igreja afro-americana na cidade de Charleston, na Carolina do Sul. De acordo com o relato de testemunhas, o atirador branco, de cabelo claro e de aproximadamente 20 anos entrou na igreja Emanuel Metodista Episcopal Africana durante uma oração, sentou-se e chegou a dizer a uma mulher que a deixava viver para poder contar a história. Depois, levantou-se e abriu fogo.

Oito pessoas morreram de imediato, sendo outra duas transportadas para o hospital, onde uma delas acabou por falecer vítima dos ferimentos. Entre os mortos encontra-se o pastor e membro do Senado Clementa Pinckney.

Crime de ódio

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“A única razão para alguém entrar numa igreja e disparar sobre pessoas a rezar só pode ser ódio”, disse Joe Riley, mayor de Charleston, à Reuters. A explicação coincide com a que, horas após o ataque, foi apresentada pelo chefe da polícia, Gregory Mullen: “Acredito que foi um crime de ódio”. Isto acontece dois meses depois de um outro incidente ocorrido na mesma cidade, quando um agente branco da polícia alvejou Walter Scott, um cidadão negro desarmado. Se o polícia foi acusado de homicídio, a tensão racial permanecia intacta. Agora disparou.

A igreja Emanuel é uma das mais antigas congregações negras do sul dos Estados Unidos, fundada no século XIX por um escravo libertado e mais tarde executado. Situa-se no centro da cidade. Horas depois do tiroteio, perto da Igreja, foi reportado um alerta de bomba que levou à evacuação das áreas circundantes.

“Tenho o coração partido”, disse Shona Holmes, de 28 anos, que se encontrava fora da igreja na hora do ataque. “É doloroso pensar que alguém possa entrar e simplesmente abrir fogo. Se não estamos seguros dentro de uma igreja, onde poderemos estar?”

RE

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