O deputado do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, João Vasconcelos, alertou esta semana para a “necessidade da diversificação da atividade económica no Algarve”, após uma reunião com outros membros da Comissão Coordenadora do partido e com a direção da Associação Nacional de Jovens Empresários do Algarve (ANJE).
O BE, nesta reunião, “chamou à atenção para a necessidade da diversificação da atividade económica no Algarve para que a região não esteja tão sujeita ao efeito sazonal e sensível a eventuais instabilidades externas que despoletem crises sociais e económicas”, segundo o comunicado.
A ANJE apresentou o seu programa de capacitação digital, intitulado “Restart”, em sintonia com o BE, além do projeto de resolução da manutenção do programa 365 Algarve.
Para o BE, “o empreendedorismo é fundamental para alavancar a diversificação da malha do tecido económico da região, contudo, é urgente que o governo tome medidas reais e faça investimento para colmatar deficiências estruturais que espartilham o Algarve”.
Segundo o partido, é necessário investir na ferrovia “com a eletrificação e modernização da rede ferroviária regional”, requalificar totalmente a Estrada Nacional 125, combater a “injustiça” com a concessão da Via do Infante a uma empresa privada, combater a imposição de portagens na A22, fortalecer ligações nos transportes rodoviários em modo sustentável, criação e implementação de vias ambientalmente sustentáveis e enriquecer a rede de telecomunicações da região.
Partido apela à construção de Hospital Central
O BE/Algarve, para assinalar o Dia Mundial da Saúde a 7 de abril, voltou a apelar ao Governo para que “se avance com o novo Hospital Central do Algarve, algo que é prometido aos algarvios há mais de uma década e que infelizmente nunca saiu do papel”.
“O Algarve e os algarvios merecem o respeito do poder político e estranha-se que os representantes no Algarve dos partidos de poder, continuem vergonhosamente em silêncio e assistindo cobardemente à deterioração dos cuidados de saúde no Algarve”, refere o partido.
Em plena pandemia de covid-19, o BE reconhece as dificuldades dos profissionais de saúde e defende “a necessidade de reforçar com mais trabalhadores as várias funções deficitárias” e a luta para “criar carreiras dignas e motivadoras para todos os profissionais da área.