O segundo dia do combate para retirar a cidade de Tikrit do controlo do autodenominado Estado Islâmico (Daesh) foi árduo para as forças iraquianas e as milícias locais. Bombistas suicidas, explosivos deixados nas bermas das estradas e snipers tranformaram-se no maior obstáculo às tropas iraquianas no avanço desta terça-feira até à cidade natal de Saddam Hussein.
A agência Associated Press (AP) relata que vários soldados iraquianos encontraram pelo menos uma centena de minas e muitas bombas dispersas pelas estradas em que estes passavam. O governador da província de Salahuddin, Ammar Hikmat, destacou o tempo de espera para a desativação das bombas como um forte entrave para as forças iraquianas e as milícias locais alcançarem Tikrit. No entanto, os bombistas suicidas e os snipers também têm causado grandes dificuldades ao exército iraquiano, salientou ainda.
Um aliado dos radicais islâmicos divulgou na internet que um jiadista norte-americano fez um ataque suicida nas periferias de Samarra, matando “alguns” militares iraquianos, refere a AP.
As forças iraquianas já evacuaram 250 famílias que se encontravam nas periferias de Tikrit, mas o objetivo desta mega operação iniciada na segunda-feira é libertar em definitivo os cidadãos que estão à mercê dos radicais islâmicos naquela cidade.
Em junho do ano passado, a cidade que se encontra a 150 quilómetros de Bagdade passou a ser controlada pelos extremistas. A atual estratégia para chegar a Tikrit está a ser feita através de três direções – este, sul e norte – com unidades militares iraquianas a rondarem as cidades de al-Alam e al-Door.
RE