Braço de ferro no folhetim amoroso do casal presidencial francês

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Valérie quer ir à Índia, ainda como primeira-dama, para apoiar uma iniciativa de uma ONG

O chefe de Estado francês, François Hollande, continua sem clarificar a situação da sua relação com Valérie Trierweiler, mas precisa de o fazer com urgência porque o folhetim está a “poluir” toda a sua agenda política.

Hoje, o Presidente francês é recebido pelo Papa Francisco, no Vaticano, para tentar reaproximar-se dos católicos, que protestaram longamente em França contra a legalização do casamento gay. Mas a principal notícia desta manhã, nas rádios e televisões francesas, não é essa viagem mas sim uma outra anunciada para segunda-feira – Valérie Trierweiler deseja deslocar-se à Índia, ainda como primeira-dama, para apoiar uma iniciativa da ONG “Acção Contra a Fome” (ACF).

Valérie parece ter recuperado algum vigor depois do seu internamento num hospital, no passado dia 10, seguido de um período de repouso em La Lanterne, um palacete na zona do Palácio de Versalhes que é uma residência secundária do inquilino do Eliseu. A companheira do Presidente continua em recuperação no palacete – “e está melhor”, informa a Presidência francesa.

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Inacreditáveis notícias

De facto deve ter melhorado, porque a ainda primeira-dama anunciou ontem à noite ter despedido a sua advogada, depois de esta ter dito ao jornal “Le Fígaro” que Valérie e Hollande estavam a negociar uma saída “digna” para ambos.

O folhetim do triângulo amoroso de François Hollande, que certamente vai resultar em telefilme no futuro, continua a ser alimentado todos os dias com as mais inacreditáveis notícias. Uma delas é esta: furiosa com a revelação pública sobre os amores clandestinos de Hollande com a atriz Julie Gayet, Valérie teria destruído mobílias e cerâmicas valiosas no gabinete do Presidente, no Eliseu.

Esta informação foi desmentida, mas outras não. Um dos dois filhos de Valérie, Leonard, de 16 anos, disse que os médicos não o deixaram visitar a mãe quando ele a tentou ver, na noite de sábado, dia 11, dia e meio depois do seu internamento na secção de psiquiatria do hospital. Quando lhe foi permitido vê-la, com o irmão Anatole, 21 anos, 48 horas depois, ela estava “sempre a dormir”, segundo a revista “Paris Match”, com a qual Valérie tem contrato de trabalho como jornalista.

A tese de que Valérie terá tentado suicidar-se no Eliseu, a 10 de janeiro, dia de saída da revista “Closer” para as bancas com a revelação do escândalo amoroso, continua a ser desenvolvida através da internet, apesar dos mais veementes desmentidos e de a revista “Paris Match” também a negar.

Todos estes episódios dão as maiores dores de cabeça aos conselheiros do Eliseu, que segundo diersas fontes dizem estarão “enervados”. E a eventual viagem à Índia, a partir de segunda-feira, de Valérie, que foi, para já, confirmada pela ACF, ainda mais os preocupará.

François Hollande prometeu esclarecer a relação com Valérie Trierweiler até dia 11 de fevereiro, data de uma visita de Estado aos Estados UnidosA. Mas alguns conselheiros pedem-lhe para o fazer mais cedo.

RE

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