Os caçadores das seis associações de caça do concelho de Monchique vão ajudar a detetar focos de incêndio com a ajuda da câmara municipal
A Câmara Municipal de Monchique e as seis associações/clubes de caça que gerem o território de Monchique assinaram, na semana passada, o protocolo de cooperação para a participação destas entidades na prevenção e combate a incêndios florestais e, ainda, na beneficiação da rede viária agrícola e florestal.
O município justifica a assinatura deste protocolo, no valor de 39 mil euros, com a necessidade de “fomentar a gestão dos terrenos cinegéticos integrados nas zonas de caça municipais”, sendo que a autarquia frisa que “ficou claro que era urgente equacionar a atribuição de um subsídio às entidades gestoras das zonas de caça, de forma a tornar essa gestão ativa”.
A Câmara de Monchique salienta ainda que esta medida vai permitir acautelar a manutenção das infraestruturas existentes (caminhos, aceiros e pontos de água), que “permitam a criação de zonas de descontinuidade florestal essenciais à manutenção/expansão das populações cinegéticas e à prevenção e combate de incêndios florestais”.
Manutenção dos habitats e segurança rodoviária
O protocolo agora assinado pretende ainda preservar “as condições mínimas de manutenção dos habitats da fauna cinegética potenciando o sustento destas populações”, assim como garantir a segurança da circulação rodoviária na rede viária rural e florestal que servem as áreas de caça.
A integração dos caçadores na prevenção e vigilância de fogos florestais, participando desta forma no Sistema Municipal de Proteção Civil, terá ainda “benefícios claros de conhecimento de territórios de forma permanente, com reporte à proteção civil municipal de situações que se possam considerar de perigo”
Os clubes em causa são a Associação de Caça e Pesca do Alferce, o Clube de Caça e Pesca de Monchique, o Clube de Caçadores de Marmelete, o Clube de Caça e Pesca de Torre da Guena e o Clube de Caça e Pesca Moinho do Coreino.
JA
