Um dos mais instantes problemas que vive e que se vive na capital sulina é o que á habitação se refere. A falta de resposta no que às residências estudantis respeita, o elevado número de prédios que eram residências antes de vagarem e se transformaram em AL (Alojamento Local), a colocação de funcionários (aeroporto e empresas do sector turístico – hoteleiro), a população em procura de casa (sobretudo os jovens), etc. são elementos a ter em consideração e que tornam gravíssimo «o dossier habitação» em Faro.
No que há resposta diz respeito a vinda dos organismos oficiais (Município, Fundo da Habitação, etc.) tem sido fraca e em nada proporcional às carências existentes.
Ora a verdade íntegra e totalmente comprovável é que existem dezenas e dezenas de prédios em Faro que o são de há muito ruínas e muitas a «céu aberto».
Servem não raro e após repetidas intervenções policiais para abrigo de marginais e drogados, com todos os problemas (social e humanamente a exigirem a devida solução) que são causadores.
É exigível, como o desejam a grande maioria dos farenses que se tomem as medidas necessárias, que o mesmo é dizer a Câmara Municipal efectuar um inventário exaustivo das casas nestas condições e seus proprietários.
Existem por toda a cidade, topando-se a cada passo e a pedir uma acção imediata. Após o tal inventário a Autarquia intimidará o/s proprietário/s a proceder ao respectivo restauro. Volvido o tempo considerado suficiente para resposta com solução e aceitação das obras necessárias considera-se o assunto resolvido ou o invés para o procedimento correcto.