“Charlie Hebdo” só para madrugadores

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Em alguns quiosques, o “Charlie Hebdo” esgotou em menos de dez minutos

Fila constante junto ao principal quiosque da praça Leon Blum. Pouco depois das 08h locais (07h em Lisboa) já ninguém consegue comprar esta edição histórica do “Charlie Hebdo”. O vendedor de jornais abriu a banca às 06h e dez minutos depois tinham esgotado os 125 exemplares que lhe forneceram para venda.

Mais abaixo, na rua de La roquette, junto à sinagoga que foi atacada há alguns meses (durante a guerra de Gaza), e que hoje está guardada por militares, a empregada é rigorosa: “abri às 07h30 e às 07h38 já tinha vendido todos os exemplares”.

Nos cafés os poucos que se encontram a ler o “Charlie Hebdo” são autênticos heróis – “comprei-o às 05h10” (04h10 em Portugal), diz ao Expresso um cliente do café “Des Anges”, no quarteirão da Bastilha.

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Logo de manhá era um autêntico frenesi junto aos quiosques. Todos os títulos beneficiaram com esta corrida fora do comum. Sobretudo o outro semanário satírico francês “Le Canard Enchainé”. Na edição de hoje “Le Canard” homenageia Cabu, que trabalhava nos dois jornais e foi uma das vítimas mortais do ataque ao “Charlie Hebdo”.

RE

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