China e Japão pressionam EUA para porem as contas em ordem

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“O relógio está a contar”, afirmou o vice-ministro das Finanças chinês, Zhu Guangyao, numa advertência aos Estados Unidos para aprovarem o aumento do limite do endividamento nacional, antes de 17 de outubro, altura em que o Governo federal ficará sem verbas.

O assunto está também a preocupar o Japão, cujo ministro das Finanças, Taro Aso, disse hoje que os EUA têm de resolver a questão “sem demora”.

“Apelamos aos Estados Unidos para que deem passos sérios para resolver atempadamente os assuntos políticos em torno do limite do endividamento e impedir o default da divida norte-americana, de modo a garantir a segurança dos investimentos chineses nos EUA”, afirmou o ministro Zhu Guangyao em Pequim. Para logo acrescentar que a China considera o assunto “responsabilidade dos Estados Unidos”.

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Obama não recua

Em 2008, a China ultrapassou o Japão tornando-se no maior credor dos Estados Unidos, tendo atualmente 1,28 biliões de dólares em fundos do tesouro norte-americanos.

Por seu turno, o ministro japonês Taro Aso mostra-se também preocupado com a desvalorização do dólar que a entrada em default deverá provocar, levando a uma desvalorização dos fundos norte-americanos detidos pelo Japão.

As pressões dos dois maiores credores dos Estados Unidos ocorrem depois de dois responsáveis económicos da Casa Branca terem declarado, ontem, que Barack Obama não irá recuar na sua recusa em negociar com os republicanos no Congresso, aumentando assim as preocupações de que o acordo para o aumento do limite do endividamento não seja alcançado antes de 17 de outubro.

Alexandre Costa

JA|Rede Expresso

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