“Cinco Formas de Morrer de Amor” no Teatro Municipal de Portimão

A peça questiona a condição de se ser mulher

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A soprano Catarina Molder leva no próximo dia 11 de fevereiro ao Teatro Municipal de Portimão (TEMPO), a partir das 21h00, a ópera “Cinco Formas de Morrer de Amor – do Amor à Morte”, no qual dá corpo e voz a cinco mulheres muito diferentes, mas unidas pelo mesmo destino.

“Cinco Formas de Morrer de Amor”, que se assume como espetáculo operático, é uma produção Ópera do Castelo, em coprodução com o Teatro Nacional de São João, sendo encenado por Lígia Roque e interpretado por Catarina Molder, que se fará acompanhar em palco pelo Quarteto Ensemble MPMP (Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa), num espetáculo músico-cénico de ópera contemporânea com sonoridades desde o pós-Romantismo de Ernest Chausson à música pop dos Clã.

A peça questiona a condição de se ser mulher – tantas vezes educadas para serem perfeitas – e acaba também por ser uma metáfora do próprio sofrimento a que o artista é sujeito em palco.

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Segundo a sinopse, “para uma mulher, a defesa dos seus direitos é inevitável; não é suficiente para construir um objeto artístico, mas serve de inspiração e mote; quem morre mais de amor ou quem se sacrifica mais por amor na ópera, na literatura e na vida são mulheres; elas expiam os males do mundo”.

O espetáculo, que traça o percurso de uma mulher que morre continuamente de amor até à exaustão suprema, tem a particularidade de fugir ao repertório que se poderia esperar de uma ópera mais tradicional, variando as sonoridades ao longo de uma hora, desde a obra “Lady MacBeth von Mzensk”, de Shostakovich, até ao tema “Competência para Amar”, dos Clã.

A abertura é feita com “Chanson Perpétuelle”, de Ernest Chausson, passando depois pela composição “Serei só eu”, de António Chagas Rosa a partir de um excerto de Richard Wagner, e inclui ainda uma versão inédita da “Virgem Louca”, de Rimbaud, reinterpretada por Luís Soldado.

Os ingressos custam 20 euros e podem ser adquiridos online em https://tempo.bol.pt ou na bilheteira do TEMPO, de terça-feira a sábado entre as 13h00 e as 18h00, e na noite do espetáculo até às 21h00.

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