Foi a decisão tomada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), relativamente à atribuição de valores respeitantes a prémios e diárias entre o futebol masculino e feminino, o que equivale a dizer que as jogadoras passam a receber a mesma coisa que os jogadores durante as convocações para as respetivas seleções.
Tal já sucedeu em Março último, durante o Torneio Internacional da França que as denominadas guerreiras do Brasil ali disputaram.
A decisão que não é inédita a nível mundial, pois que a Austrália foi pioneira nesta matéria, quando em Novembro do ano passado implementou a igualdade salarial ao nível das seleções de futebol.
Contrariamente a estas decisões, em Maio último as jogadoras dos EUA, campeãs do Mundo, viram a sua exigência de igualdade salarial ser negada em tribunal.
Se é verdade que haverá quem não esteja de acordo, não só por considerar tratar-se uma decisão políticamente correta, como também por não significar meritocracia e por o futebol feminino não gerar as mesmas receitas que o masculino, não menos sustentável será quem se manifeste a favor da igualdade, por se tratar de uma profissão que, independentemente do género, depende do talento, do dom e de aptidão nata.
Humberto Gomes