Cem dias depois do início dos bombardeamentos da NATO na Líbia, para ajudar os rebeldes – que controlam o leste do país e tentam chegar a Tripoli, pelo oeste -, o conflito parece abrandar, com Muamar Kadhafi ainda à frente do poder.
Desde o dia 19 de março, data do início da ofensiva dos Estados Unidos, França e Reino Unido, sob mandato da ONU, e das primeiras missões de aviões de combate franceses no leste, a Aliança Atlântica ainda ataca o conjunto do território líbio.
A NATO, que no dia 31 de março tomou o controlo das operações e bombardeia diariamente dezenas de alvos, está prestes a chegar à ação número 5 mil.
A maioria dos alvos são em Tripoli ou nos arredores da capital, que permanece sob o domínio do coronel Kadhafi, assim como as regiões de Misrata (200 quilómetros a leste de Tripoli) e Brega (800 quilómetros a leste da capital).