Confrontos em Moçambique prejudicam turismo em Inhambane

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Novos confrontos entre o exército moçambicano e homens alegadamente ligados à Renamo provocaram quatro mortos nos últimos três dias no centro de Moçambique, nos distritos da Gorongosa e Sofala.

A insegurança no centro de Moçambique está a afetar o turismo no centro e sul do país, nas mini-férias de Ano Novo. Inhambane, 480 km a norte de Maputo, é uma das zonas mais afetadas pelo clima de medo que se instalou.

De acordo com o jornal moçambicano “O País”, “os confrontos militares retraem as visitas de turistas estrangeiros à província de Inhambane, que disparam em todas as épocas festivas”.

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“Contrariamente aos anos passados, reduziu muito o número de turistas quer nacionais e estrangeiros que elegem as praias de Inhambane, muito por conta da tensão político-militar que se vive na zona centro do país”, escreve “O País”, adiantando que em novembro e no princípio de dezembro, “muita gente ligou para hotéis a pedir o cancelamento de reservas” feitas há mais de seis meses.

Ilha de Moçambique sai a ganhar

O diretor do Turismo de Nampula, Agostinho Zacarias, disse à agência Lusa que espera “mais de 20 mil turistas” na região para a noite de fim de ano, “que tem todas as condições criadas para receber os hóspedes”.

Segundo Zacarias, “as cidades de Nacala, Ilha de Moçambique [classificada pela UNESCO património da humanidade] e de Nampula e a praia das Chocas, no distrito de Mossuril” serão os destinos mais procurados pelos turistas que se deslocaram para o norte de Moçambique procurando evitar o clima de instabilidade que se instalou nas estradas da região centro.

Manuela Goucha Soares (Rede Expresso)

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