Corte nos salários divide Governo e troika

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A missão técnica da troika – composta pela Comissão Europeia (CE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) – começa hoje a 10ª avaliação ao programa de resgate português, com vista ao desembolso de mais 2,7 mil milhões de euros.

Trata-se do antepenúltimo exame ao programa de ajustamento, que termina em junho de 2014, antevendo-se desta vez divergências em relação aos cortes nos salários do sector privado.

A troika defende reformas estruturais mais ambiciosas e a redução dos salários no privado, em sectores como a energia, banca e telecomunicações, assim como na Justiça e Educação, mas o Governo já disse recusar esta hipótese.

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“O sector privado já ajustou. Temos tido divergências de opiniões em relação ao Fundo Monetário Internacional”, admitiu a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.

A avaliação ao programa deverá durar duas semanas, devendo ser conhecida, durante a estadia da troika em Lisboa, a decisão do Tribunal Constitucional em relação à convergência das pensões entre o sector público e privado, cujo chumbo poderá constituir outro problema.

O chefe da missão da troika em Portugal, Subir Lall, já avisou que o chumbo do TC implicará medidas mais gravosas do lado da receita, como a subida dos impostos.

Liliana Coelho (Rede Expresso)

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