O primeiro crematório do Algarve, localizado junto ao cemitério de Vale Pedra, em Albufeira, cumpriu um ano de existência a 19 de março e fez um balanço dos últimos 12 meses com uma adaptação “a um contexto particularmente difícil”, refere a empresa.
“Foram 365 dias em que esta ideia de negócio, com investimento efetuado 100% com capitais algarvios, soube adaptar-se a um contexto particularmente difícil, marcado pela pandemia que todos enfrentamos”, refere a Cremal, em comunicado.
No último ano, foram feita mais de mil cremações, um número que é visto pela empresa como um “testemunho fiel da confiança que este projeto mereceu por parte de todos e que extravasou mesmo a sua área geográfica natural, Algarve e Baixo Alentejo, tendo recebido diversas agências funerárias do norte e centro de Portugal que vieram fazer cremações a Albufeira, no pico da pandemia”.
Este crematório teve um investimento particular de cerca de 600 mil euros e foi adjudicado pela Câmara Municipal de Albufeira à Cremal, que entrega uma contrapartida financeira ao município mensalmente, que resulta da ocupação do espaço e do número de cremações efetuadas.
O espaço está equipado com fornos de última geração, considerados como os mais ecológicos do país, sem emitir odores e com baixas emissões de gazes.
No pico da pandemia, a empresa revela que “chegou mesmo a proceder a 12 cremações dia”, mas “sem necessidade de alargar horário de trabalho”.
A Cremal pretende crescer e consolidar este projeto, mantendo os serviços das cremações mas também o Columbário, um local onde se coloca o pote com as cinzas, o Cendrário, o espaço onde se depositam as cinzas, o serviço de frio para armazenar cadáveres, a sala de despedida, salas de velório e equipamentos ligeiros.
Para o presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo, “este espaço corresponde àquilo que são as necessidades da população de Albufeira, da região e até do país. Este crematório é exemplar no modo como respeita as memórias das famílias, bem como toda a comunidade, o ambiente e toda uma cultura associada aos nosso ritos de despedida e sua relação com a religião”.
Já o responsável da área, Rogério Neto, considera que o crematório foi “uma boa aposta do município”.