As encomendas em carteira no setor já só duram, em média, mais oito meses. Em causa estão 140 mil postos de trabalho, o que fará disparar a taxa de desemprego para os 20 por cento
O “Público” escreve que o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, Reis Campos, afirma que se as obras de reabilitação urbana “não arrancarem a sério” o setor vai perder mais 140 mil postos de trabalho, o que levará a um aumento da taxa de desemprego para os 20%. As quebras de produção já ultrapassaram os 40 por cento nos últimos nove anos e o segmento da construção de casas, que absorve 60 por cento da mão-de-obra do setor, tem sido mais afetado, sem que essa capacidade fosse transferida para a área da reabilitação.