CRÓNICA DE FARO: Continuidade e inovação

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Constituem estes os dois numeradores gémeos de um denominador comum, que o identificamos como a nova Residência Universitária Feminina, a qual concretiza o protocolo celebrado entre a Universidade do Algarve (Ualg) e a Santa Casa da Misericórdia de Faro.

Isto porque esta instituição privada de solidariedade social, com mais de meio milénio de existência e sempre na vivência do ideário legado pela Rainha Dona Leonor e Frei Miguel Contreiras, contínua a responder, no espírito das catorze obras de misericórdia, às solicitações sociais e espirituais de todos os tempos, enverando, ora, numa área nova, que é o acolhimento aos jovens universitários, face á carência de alojamentos dignos e a preços compatíveis.
Dos mais de oito mil alunos, nacionais e estrangeiros que frequentam a Ualg, um número superior aos 5 milhares é proveniente de fora da Região ou, sem possibilidades de nela residir, utilizar a residência para cursar a Universidade, que oferece cerca de 500 camas para as necessidades.

Pelo protocolo, ora celebrado, ficam à mercê das estudantes mais 16 camas integradas neste agregado que foi instalado na Urbanização do Montinho, no Alto Rodes e que anteriormente conhecera duas valências: lar de idosos e acolhimento a emigrantes de Leste. Foi uma saudosa benemérita farense, D. Júlia Pires, que fez legado à Santa Casa desta parcela imobiliária. Nela a Misericórdia investiu para o objetivo ora concretizado cerca de 40 mil euros, para além de outros auxílios, entre os quais o do Município, na adaptação com todas as referências apontadas pelos Serviços Sociais da Ualg, de 8 quartos, bem como da cozinha, com fogão, frigorífico, etc., das instalações sanitárias e outros apoios.

Unânimes e concordes pois as palavras proferidas no ato protocolar pelos Reitor de Universidade, Professor Doutor Paulo Águas; Provedor da Santa Casa, Candeias Neto e Presidente da Autarquia, Dr. Rogério Bacalhau, ao referirem-se a esta «achega e contributo» que, sendo escasso determina um ensejo a prosseguir por outras entidades e se deseja seja como os rios que se tornam assim pelo contributo dos seus afluentes.

João Leal

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