O mau serviço postal prossegue: Quando a Quinta-feira vira Segunda-feira
É um sentimento generalizado de que a qualidade dos serviços dos Correios em Portugal tem-se vindo a degradar, de modo mais evidente, porque abrangendo um maior universo de utentes, no que à distribuição postal concerne.
As críticas vindos a público são disso inequívoco testemunho. Só não entendemos o quê e o porquê de não virem, da parte de quem tem responsabilidades na matéria, um esclarecimento ou a promessa, ainda que vã, de melhorias. Quedos e mudos como se surdos fossem ou tudo fosse «um mar de rosas». Nem, felizmente são afectados por deficiência auditiva, nem as águas estão calmas e tranquilas.
Os mais afectados somos nós povo e gente deste País, são-no as empresas, s serviços públicos e todo este vasto universo que espera por uma carta, um aviso, um registo, uma encomenda, eu sei lá, quanto e tudo aquilo que nos chega pelos CTT!
Certo é que estes crónicos atrasos, que o no são de um dia ou dois, mas de todos os dias, excepto aos Sábados, Domingos e Feriados, para além das greves, sem o vislumbre de uma réstia de esperança, que nos dê a ilusão de que tudo vai voltar à normalidade.
Quero referir que um dos meus afectivos e acertivos calendários, mantido fielmente décadas e décadas, era o receber o «Times», como o saudoso Patrão José Barão chamava e gostava que chamassem ao seu «Jornal do Algarve» era o da recepção deste semanário. Desde a fundação assim acontecia, com as várias alterações impostas pelos CTT, no dia imediato à expedição do «Jornal do Algarve», em Vila Real de Santo António, naquele «só mais dez minutos» que o dedicado Vitoriano Rita Isidoro, formulava ao Chefe Rodrigo Aboim e Aboim. O «Times», na 5ª feira, chegava a Faro. Agora a Quinta-feira «vira» Segunda-feira, que o mesmo é dizer só passados 5 dias para uma distância de 50 klms. Isto na era da informática! É de mais e não dá para entender!
João Leal