Cerca de duas semanas após o tufão que devastou as Filipinas, que se pensa ter causado 650 mil deslocados, o movimento internacional da Cruz Vermelha lançou um apelo no sentido de angariar 58 milhões de euros para ajudar cerca de 500 mil pessoas afetadas pelo tufão que devastou as Filipinas no passado 8 de novembro.
“Este apelo de emergência visa apoiar a Cruz Vermelha Filipina na assistência às milhares de famílias afetadas pelo tufão, fazendo chegar às vítimas ajuda essencial, nomeadamente alimentos, água potável, abrigo e outros artigos essenciais”, adianta a Cruz Vermelha Portuguesa, frisando que “a médio prazo, o principal objetivo deste fundo de emergência é o restabelecimento dos laços familiares para cem mil famílias durante um período de 18 meses”.
O tufão Haiyan (Yolanda), o mais forte de que há registo na história, afetou cerca de 9,5 milhões de pessoas, das quais quatro milhões são crianças. Enquanto as autoridades estão ainda a confirmar o número exato de vítimas, calcula-se que milhares de pessoas foram mortas ou estão desaparecidas.
“A cena é de completa devastação”, afirmou Richard Gordon, presidente da Cruz Vermelha Filipina. “Muitas pessoas perderam os seus lares e precisam desesperadamente de alimentos, abrigo e água. Será um longo caminho para a recuperação”.
Nos últimos meses, a Cruz Vermelha vem respondendo às diversas emergências na Filipina, um dos países mais propensos a desastres naturais, incluindo tufões e cheias, e mais recentemente um terramoto de magnitude 7.2 que atingiu Bohol.
JA
