Começaram as primeiras demolições na ilha do Farol, na Ria Formosa. Apesar do aparato policial, a intervenção decorreu de forma pacífica. A única ocorrência digna de registo foi o episódio com um jovem sem-abrigo que teve de ser retirado à força de casa, esta manhã. O rapaz foi reencaminhado pelas autoridades para os serviços da Segurança Social de Faro.
Ao todo, de acordo com os planos da Sociedade Polis, vão ser destruídas e removidas 23 habitações, já que outras 13 estão protegidas por providências cautelares.
As demolições abrangem as habitações identificadas durante o mês de fevereiro e cuja posse administrativa provocou vários protestos na altura.
Tal como o JA adiantou na altura, no passado dia 23 de fevereiro, a tomada de posse administrativa de 35 construções no núcleo do Farol decorreu sob um clima de grande tensão e muitos protestos.
Quarenta agentes da Polícia Marítima acompanharam a marcação das casas a ser demolidas, sob o olhar indignado e frustrado dos proprietários e moradores do núcleo do Farol.
Esta manhã, a situação estava mais calma, talvez porque os moradores tiveram tempo de retirar os seus bens das casas a demolir.
JA