Ainda mal refeitos do sismo da madrugada de sábado, os habitantes de Christchurch esperam hoje uma forte tempestade, depois de terem também enfrentado cerca de 30 réplicas.
O sismo provocou destruição maciça, mas apenas fez feridos, dois dos quais com gravidade.
Os ventos da tempestade anunciada “poderão causar mais estragos nos edifícios e estruturas já afetadas” pelo sismo de magnitude 07, o mais devastador na Nova Zelândia dos últimos 80 anos, alertou a segurança civil em comunicado.
“A chuva vai provavelmente provocar problemas de inundações nas infraestruturas da cidade e para os habitantes cujos haveres já foram afetados”, adianta o comunicado.
Nas últimas 24 horas foram registadas na região de Christchurch mais de 30 réplicas – uma das quais de magnitude 5,4 – à onda de choque inicial, que acordou a cidade de 340 mil habitantes às 04:35 locais de sábado (19:35 em Lisboa).
O fenómeno deverá manter-se durante várias semanas, adiantou a segurança civil, alertando que a situação se mantém perigosa.
Christchurch é a maior cidade da Ilha do Sul – que juntamente com a Ilha do Norte constitui a Nova Zelândia – e fica situada na costa oriental.
Mais de 200 pessoas passaram a última noite nos centros de socorro e centenas de outras em casa de amigos.
O estado de emergência foi declarado na cidade e imposto um recolher obrigatório entre as 19:00 e as 07:00 no centro, onde o exército está a apoiar a polícia no socorro e no combate à pilhagem.
AL/JA