Detenção de Rendeiro após quase três meses de fuga motiva elogios à PJ

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O ex-banqueiro João Rendeiro, que fugiu para parte incerta em setembro, foi hoje detido na África do Sul e enfrenta agora um processo de extradição para que cumpra pena de prisão em Portugal. O ex-presidente do extinto Banco Privado Português (BPP), que estava fugido à justiça em parte incerta, era alvo de um mandado de detenção internacional.

O primeiro-ministro, António Costa, felicitou a PJ pelo seu trabalho na detenção do ex-banqueiro na África do Sul e considerou que é um sinal de que se pode confiar nas instituições.

Na mesma linha, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, também reagiu à detenção de Rendeiro, considerando que a PJ “cumpriu exemplarmente a sua missão”, porém recusando ainda comentar o processo judicial que se seguirá.

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Por parte dos partidos políticos, o presidente da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, considerou que hoje “é um dia bom para a justiça portuguesa”, num comentário à detenção do ex-banqueiro.

Também o Chega elogiou a PJ pelo seu trabalho “silencioso” e “eficaz” na detenção do ex-presidente do BPP e disse esperar agora que o ex-banqueiro enfrente a justiça portuguesa e cumpra prisão.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, por seu turno, também elogiou a atuação da PJ e a forma como fez o seu trabalho na detenção do ex-banqueiro.

“A PJ fez o seu trabalho e hoje é dia de saudar a polícia e a forma como faz o seu trabalho”, disse Catarina Martins em Lagoa, no Algarve, durante uma intervenção na apresentação do cabeça de lista nas eleições legislativas de 30 de janeiro de 2022 pelo círculo eleitoral de Faro.

O PCP, pela voz do presidente do Grupo Parlamentar, João Oliveira, elogiou a forma competente como a PJ atuou na detenção de João Rendeiro e salientou a necessidade de a justiça fazer cumprir as decisões judiciais, contribuindo para acabar com a impunidade.

“O PCP quer destacar a forma competente como a PJ cumpre a sua missão. A dimensão mediática deste caso torna essa conclusão mais evidente. Mas a verdade é que é essa intervenção competente, qualificada e empenhada da PJ que permite diariamente e em casos menos mediáticos superar até as dificuldades resultantes da falta de meios e de condições de combate à criminalidade económica e financeira e à corrupção”, apontou o líder parlamentar da bancada comunista, numa nota enviada à agência Lusa.

Segundo o diretor nacional da PJ, Luís Neves, João Rendeiro chegou à África do Sul no dia 18 de setembro e reagiu com surpresa à detenção.

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