Dez erros ortográficos chumbam professores

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O Ministério da Educação acaba de divulgar como pretende avaliar as capacidades “essenciais” dos professores contratados, muitos deles a dar aulas há vários anos.

No documento divulgado no site do Instituto de Avaliação Educativa (antigo Gave), fica-se a saber que tal avaliação será feita através da leitura e interpretação, do raciocínio lógico e do “pensamento crítico orientado para a resolução de problemas em contextos não disciplinares” bem como da expressão escrita.

A prova que será apresentada aos professores terá dois grandes blocos: 32 questões de escolha múltipla, que valerão 80 pontos em 100) e um ensaio de 250 a 350 palavras que valerá 20 pontos. O ensaio terá se ser redigido segundo o acordo ortográfico em vigor e quem der mais de dez erros de ortografia ou de morfologia terá um redondo zero.

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“São considerados erros ortográficos os erros de acentuação e de translineação [dividir uma palavra utilizando o hífen], assim como o uso indevido de letra minúscula ou de letra maiúscula inicial”, pode ler-se no documento revelado a noite passada.

Se os professores contratados se afastarem totalmente do tema proposto para o ensaio, derem mais de seis erros de sintaxe ou mais de dez erros inequívocos de pontuação, também terão zero pontos.

Segundo o Guia da Prova, a componente comum – sobre a componente específica agendada para março de 2014 nada foi dito – tem a duração de 120 minutos. Os professores só poderão usar caneta preta e verão a prova anulada se saírem da sala antes de terminar o tempo regulamentar.

Carlos Abreu (Rede Expresso)

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