O artista quarteirense Dino D’Santiago recebeu na quarta-feira, dia 18 de outubro, a Medalha de Mérito Cultural Segundo Grau, no âmbito do Dia Nacional da Cultura e das Comunidades.
Esta distinção foi entregue a uma representante do artista durante uma cerimónia que decorreu no Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa, “pelo contributo na divulgação e emancipação” da cultura daquele país africano, segundo o cantor.
“Esta bênção que dedico-a inteiramente aos meus pais, para que sintam que valeu a pena cada segundo longe do seu abraço e que só com eles consigo perceber o verdadeiro sentido da emoção ‘Sodade’”, disse nas redes sociais.
Este senhor foi o mesmo que, incomodado com o teor da letra do hino da nossa pátria, afirmou que ele deveria ser alterado, devido aos ressaibos – que se subentendem da sua afirmação – que ainda conserva de colonialismo …
Não obstante ter nascido no nosso país, a sua afirmação deixa sérias dúvidas sobre se o seu coração bate por Portugal, com a mesma força que a de todos os Portugueses, cujas gerações aqui nasceram, séculos ante séculos, pelo que se considera totalmente dispensável a sua sugestão para reescrever o nosso hino e seria talvez mais aconselhável que lançasse a sua visão para outras paragens.
Cabe ainda acrescentar ao meu comentário anterior que Portugal e os (verdadeiros) Portugueses se orgulham, plenamente e sem gaguejar, da sua matriz secular, do seu povo e de todo o seu glorioso passado, que deu novos povos ao mundo, assim como de toda a fantástica epopeia da história dos seus maiores, vazada na imortal obra do príncipe dos poetas portugueses, Camões, em “Os Lusíadas”, obra que ombreia com a “Ilíada” e a “Odisseia” de Homero e a “Eneida” de Virgílio.
Ai do povo que renega ou põe em dúvida as suas referências e vai atrás de meras atoardas arrivistas que nada têm a ver com a alma profunda dos Portugueses !
Bem ao contrário da grande maioria de países, que são uma espécie de “manta de retalhos” cosida ao longo da História, Portugal é dos únicos países cujo povo é uno, coeso e com fronteiras definidas há cerca de oito séculos.